sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ao moço bonito.

Moço, é normal se sentir perdida e não ter vontade de nada? Com que frequência isso acontece? Vem cá… Isso tem cura, né? Olha, moço, me disseram uma vez que não é bom guardar as coisas por muito tempo, por isso preciso lhe dizer que estou inquieta. Estou com o coração inquieto, na verdade.
Sabe, é complicado descrever a sensação, mas posso afirmar que ela não me deixa confortável.
Ando ansiando muito pelas coisas, mas pouca vontade tenho de ir buscá-las. Isso é triste, moço, porque me ensinaram desde cedo que precisamos correr atrás do que nos faz bem.

Deve ser por isso que nascemos com pernas para correr e não com asas para voar. Estamos mesmo fadados a permanecer com os pés nos chão, não é mesmo? É, eu sempre soube.

Moço, também ando um pouco triste, desanimada e desorientada. Algum tempo atrás eu achava que tudo poderia ser superado com um sorriso e com otimismo. Não era fácil, mas eu estava decidida a continuar assim.

Ah, moço, a vida é tão injusta. Parece que o seu objetivo é nos derrubar para ver quem consegue se levantar. Quem se levantar ganha 10 pontos e assim segue o jogo. Ainda não encontrei nenhum vencedor, o que me deixa ainda mais preocupada.

Muita coisa anda acontecendo e eu não consigo acompanhar com tanta facilidade. Desisti de muitas coisas e agora estou presa à outras que me deixam assim, inquieta e preocupada. Será que meu caso é sério, moço?

É normal se sentir tão ruim assim? É normal se sentir privada de correr atrás daquilo que nos faz bem ou daquilo que irá nos curar? Tô precisando de uma resposta, moço, mas ninguém parece saber.

A boa noticia é que eu ainda tenho fé. E ela continua forte. Assim como cada ideia bonita que acaba me roubando um sorriso. Todo mundo parece ter uma opinião e nem sempre são positivas. Nem sempre conseguem me confortar, por isso ando esperando alguma coisa da vida, mas ela insiste em querer fazer surpresa.

Tenho uma mania desgraçada de deixar as coisas como são, quando é preciso fazer de tudo para mudar. Ah, moço, eu apenas estou cansada. Estou cansada de esperar, cansada de querer, cansada de entender.

Acho que estou meio doente emocionalmente. Espero que não seja contagioso ou fatal.

O que eu mais quero mesmo é viver uma coisa de cada vez, sem essa pressa que todo mundo cria em cima de mim. Eu não sei como é que tanto eu transborda. Não é possível que caiba tanto eu aqui fora.

De todas as coisas, só quero saber umazinha, moço. Quando foi que nos tornamos tão desinteressados? Todo mundo se perde, eu sei, mas isso já virou rotina. Minha rotina.

A verdade, moço, é que não sabemos, não entendemos, não descobriremos nunca a razão de irmos do céu para o inferno em questão de segundos.

Para simplificar. Quero palavras para acalmar.

- Yasmin Back.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Apenas um sonho

Bom, é uma história que eu acabei de fazer, é um improviso, fiz porque não tinha nada para fazer KKK, deve ter MUITOS erros na escrita tenho certeza, mas... Vamos lá :)


Apenas um sonho
Era uma vez uma menina muito linda, chamada Antonia ,dos cabelos castanhos, tinha os olhos mais brilhantes de todos! Tinha um corpo de dar inveja, todos os garotos os dejavam, mas ela só queria uma UNICA pessoa, ele se chamava Andy, um garoto alto, moreno dos olhos verdes, todas as garotas gostavam dele, mas ele não queria nada com nada, só queria saber de estudar, os garotos chamavam ele de gay pois dava fora em todas as garotas.
Num belo dia a professora forma duplas para fazer um trabalho em casa, e ela escolhe Andy e Antonia, ela ficou muito feliz. 
Ela tinha arrumado a casa toda para poder receber seu amado, tinha colocado a melhor roupa, tinha passado seu melhor perfume. Quando de repente, toca a campainha. Ela respira fundo e vai! Quando ela vê, estava lá o garoto mais lindo, com um sorriso fechado, eles entraram, começaram a fazer o trabalho. Tinham acabado muito cedo então Antonia propõe assistir um filme que tinha baixado, chamado "A jovem rainha Vitoria", os dois assistiam atentamente, quando passou a cena do tiro, Antonia não se conteve, uma lagrima caiu, Andy a olhou, passou seu dedo sobre a lágrima que havia escorrido, Antonia deu risada da situação, Andy também, então ela disse "Olha como sou boba, chorando por causa de um filme" ela ri, então ele olha profundamente nos olhos dela e diz "Não é boba, Vitoria e Albert tem uma linda história, ele se atiro na frente de sua amada e disse que sempre irá ama-la até seu ultimo suspiro, e nada desse mundo iria separa-los", ele se aproximou de Antonia e deu um beijo em sua bochecha, ela ficou vermelha, continuaram assistir o filme, Andy pegou em sua mão e a beijou, ela deitou em seu peito e ficaram assim até o filme acabar. 
Antonia tinha desejado esse momento desde que viu Andy pela primeira vez, toda vez que o via ficava relembrando do que eles tinham passado em sua casa, seu mundo parava, toda vez que ele chegava para poder falar com ela, ficava sem o que dizer, até gaguejava, o que Andy achava muito fofo.
Algumas garotas ficavam com raiva que Andy ficava falando com Antonia, pois não aceitavam que ele ficasse com ela e não com as outras, sempre dando fora nas garotas, as populares ficavam se perguntando "O que ele viu nela? É só mais uma morena! Do uma semana para eles acabarem", porem a Andreia, a popular estava certa. Andy iria viajar para o exterior. Antonia ficou com um buraco em seu coração, chorava todas as noites, queria Andy junto a ela, eles conversavam por webcam, mas isso não era a mesma coisa do que o calor do abraço dele, o cheiro dele, seus labios. 
Antonia tinha se acabado, estava com seu cabelo sem brilho, estava palida, olheiras profundas! Seu unico remedio se chamava Andy, algumas colegas a dizia para esquece-lo pois ele poderia estar traindo-a, Antonia nem ligava. As colegas de Antonia estava erradas, ele sofria muito longe de Antonia, sentia o mesmo que ela, queria ela perto, mas, só voltava daqui um ano.
Um dia Antonia resolveu ir a uma praça que tinha uma lagoa, ficou lá observando tudo, as rosas, as flores que iriam crescendo, mas seu coração continuava o mesmo. Sentiu o cheiro de Andy, "Eu devo estar louca", ela pensou, ela fecha seus olhos por um minuto, e os abre, ela olhou para o lado e Andy estava lá
-Eu voltei para você! 
Ela piscou várias vezes, e acordou em sua cama, tudo isso era um sonho! Na verdade Andy era o cara mais bagunceiro de todos os garotos, Andy usou Antonia varias vezes, mas o coração dela pertencia a Andy. Andy tinha dado muitos foras em Antonia, ela nunca desistiu dele, mas o que ela não sabia, o colega de Andy, Daniel, era louco por ela, odiava vê-la sofrer pelo cara mais idiota. 


FIM! 

Muitos vão me matar pelo final >.<

sábado, 1 de outubro de 2011

Entristecidamente só.

Ele conseguiu com que eu acreditasse em suas palavras. Me contaminou com seu olhar e eu passei a entregar minha doce sede de viver em suas mãos. Seus olhares, de encontro aos meus, atordoavam minha mente e era encantador o poder que ele conseguia ter sobre mim. Um punhado de amor eu deixei escapar. Entreguei-me como os raios de sol se entregam a todo universo; sem limite. Fui apaixonada. Não tinha tempo nem hora pra estar junto dele. Minhas orações dedicavam-se totalmente a "mantenha-o perto de mim até que tivermos forças para respirar". Minha calma era controlada pelo prazer da sua presença. Não, eu não precisava de mais ninguém. Ele era meu refúgio da dor, meu súbto desejo realizado. Parei de sonhar e comecei a existir ao seu lado.

Soltei o mundo e segurei-o pela mão. Confiei meus suspiros à ele. Escondi meus segredos na confiança que ele exalava. Deixei de ser quem era e passei a ser quem ele queria que eu fosse. Fazia tudo por um sorriso dele. Um "Eu te amo". Apaixonei-me completamente. Até que um dia, acordei tilintando o olhar para o outro lado da cama, como sempre fiz e não encontrei ninguém. Assim, sem porquê, ele foi embora. Isso mesmo. Nenhum bilhete, nenhuma satisfação. Nada. Fiquei só, visimente destruída e abandonada. Um vago vazio tomou conta do meu interior. Meu coração voltou a bater lento como antes. E assim, iludida, eu fui deixada para trás. Trocada por uma tal felicidade. Tudo o que eu havia vivido até aquele momento não tinha sido de verdade. Foi como um amor comprado, falso. Um turbilhão de solidão caiu sobre mim.

Logo ele, que desde o início prometeu nunca me abandonar. Sempre dizia que ia dedicar os seus dias em busca da felicidade. Acho que foi isso. Talvez ele estivesse sobrecarregado demais pela "obrigação" de me levar junto de si. Fez por mim tudo o que pode, acredito eu. Seguiu o exemplo de Caio Fernando Abreu. Foi ser feliz, mas neste caso, não voltou.

- Karla Reis. (@karlarreis)