domingo, 27 de fevereiro de 2011

A disseminação da criminalidade em nosso país está vinculada ao desenvolvimento vertiginoso da pobreza nas camadas mais baixas da população. O número de assaltos a mão armada, roubo de estabelecimentos bancários, sequestros e assassinatos vem prosperando, e esse crescimento, embora previsto, já adquire dimensões assustadoras.
Medidas rigorosas, como o aumento do contingente policial, a aplicação de penas severas contra os infratores, a edificação de novas penitenciarias e a adoção de avançadas tecnologia em armamentos, aparelhos de comunicações, radares, computadores e modernas viaturas, vêm sendo tomadas pelas autoridades competentes sem, entretanto, atingirem os resultados almejados.
Urge meditar sobre as causas profundas que originam a pobreza. Torna-se inquestionavél a mesquinha e óbvia ligação entre criminalidade e miséria. Estudos efetuados em universidades, relatórios, pesquisas e estatísticas comprovam essa perversa conexão.
Efetivamente, são os pobres, e mais ninguém, os responsáveis pela situação de descalabro que o país atravessa.
Nossa terra, outora pujante, vive hoje emersa na miséria. Nossas cidades, praticamente inabitáveis. Nossas praias, imundas e contaminadas. Nossas fazendas, ameaçadas de invasão e ai industria e o comércio, forças motrizes do desenvolvimento, correm risco de baixarem suas portas, impotentes antes os efeitos da pobreza.
Sabemos que, em última análise, a pobreza é composta de pobres. Quem são os pobres? Quem é, afinal, essa massa desumana que desafia nossas leis e ameaça nossos lares e instituições?
São os descamisados, os pés -rapados, os favelados, os bóias-frias, os indigentes, os sem-terra, os trombadinhas, os pivetes, os mascates, os farofeiros, os pulhas, analfabetos, picaretas, mendigos maltrapilhos, lazarentos, pelintras, sacripantas, mandriões, beldroegas, frascários e valdevinos que transitam em nossas avenida, superlotam nossos shoppings centers, congestionam nossas auto-estradas, pululam pelas praias, parques e praças, pertubando e ameaçando a ordem e os bons costumes.
Essa gente pobre por opção. Não trabalha nem estuda porque não quer. Traz dentro do sangue o germe da preguiça, da safadeza e da viadagem. Prefere a vida malandra ao trabalho e ao progresso.
O país se encontra hoje diante de grave encruzilhada. Ou a sociedade cede à ação canalha desses parasitas impostores, atolando num futuro natimorto, ou levanta a cabeça, abre os olhos e grita: Basta!
Duras medidas e amargos remédios fatalmente deverão ser ministrados para que a sociedade possa recuperar-se da lamentável situação em que jaz sufocada.
Façamos o necessário! Extirpemos de uma vez por todas a moléstia que tanto nos aflige!

Otto A. Rittler

Oi pessoal, eu li o livro " Coração Maltrapilho ", e achei interessante um discurso que seu Otto fez. Eu não concordo com nada nada do que ele falou. Espero que vocês também não concordem. Bom, é isso, espero que gostem e que reflitam um pouco sobre isso.
Beijo, até mais.

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